Guepardo
Esse animal corre muito: pode alcançar a velocidade de 110 quilômetros por hora. Mas um bom cavalo pode superá-lo. Sua especialidade é o ataque de surpresa. Como se surgisse do nada, ele cai sobre um rebanho que pasta e mesmo animais ágeis como a gazela, o antílope, a zebra, o avestruz e o gnu não podem escapar.
Geralmente prefere caça pequena. É um animal solitário, embora às vezes cace aos pares.
Sua velocidade é uma proteção. Talvez, por isso, não tenha medo do homem, sendo facilmente domesticado. Os sultões da índia tinham centenas deles e usavam como cães de caça. Há muito desapareceram da Ásia e hoje são raros na África.
Com um treinamento hábil, o guepardo pode tornar-se uma companhia afetuosa. Tem a agilidade dos grandes felinos. Seu parentesco com eles mostra-se na pequena cabeça redonda, pelagem e grande cauda malhada. contudo, pelas longas pernas, garras não-retráteis de latido, assemelha-se a um cão. A fêmea produz de dois a cinco filhotes, duas vezes ao ano. Não se reproduz bem em cativeiro.
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
CARACTERÍSTICAS
Comprimento: 1 metro e meio, mais 60 cm para a cauda
Altura: 60 cm
Peso: 55 quilos
Altura: 60 cm
Peso: 55 quilos
Os guepardos são bichos admiráveis. Nenhum mamífero é mais veloz do que eles. Podem alcançar a incrível velocidade de 110 quilômetros por hora em apenas três segundos. É o equivalente a aceleração de um carro da Fórmula 1.
Tamanha explosão muscular custa caro. Como um corredor de curta distância, o guepardo é rápido, mas tem pouca resistência. Ele gasta tanta energia correndo atrás da presa que fica extenuado. Depois de 30 segundos de perseguição, não tem força nem pra comer na hora. Aí, chega outro bicho e pronto: metade da refeição é sempre roubada.
E assim vai vivendo uma rotina sem excessos. Só mesmo o excesso de velocidade. O guepardo come o suficiente para continuar leve, ágil, para vencer distâncias. E, quem sabe, para vencer um desafio com a ciência.
Filhotes estão sendo treinados para uma experiência audaciosa. Eles ficarão tão dóceis que, um dia, poderão conviver até com pessoas cegas ou com aquelas que têm outro tipo de deficiência. Será uma troca enriquecedora de afeto e sensibilidade entre o homem e a fera.
Antigamente, o guepardo era usado como cão de caça na Ásia e na Europa. Cão ou gato? Nem a ciência sabe dizer. Ele pode ser domesticado, como os cães. Têm a agilidade dos felinos e possui um olfato curioso.
O animal não é capaz de sentir o cheiro de comida. Pode passar ao lado de um pedaço de carne e não perceber. Mas se houver uma fêmea no cio... Sábio instinto de reprodução!
Uma área é reservada a um momento muito especial, já que as fêmeas de guepardo vivem sozinhas e só aceitam companhia na hora de cruzar. É conhecida como Lover's Lane, o corredor do amor. A privacidade respeitada garante o milagre da multiplicação.
Os filhotes são mandados para zoológicos e reservas naturais da África do Sul e de outros países. Um deles veio ao mundo para derrubar uma teoria. O guepardo-rei era considerado uma espécie diferente, quase extinta. Pouco se sabia do bicho, até que este nasceu em cativeiro. Para a surpresa dos pesquisadores, trata-se da mesma espécie.
O irmão do rei não saiu com a cara dele. O filhote com sangue real é fruto de uma rara combinação genética. Daqui a alguns meses, os dois irmãos serão levados para o corredor dos solteiros. Lá, vão conhecer fêmeas de outros grupos - as mamães da futura geração. A fertilidade é grande na terra dos guepardos.
Depois de criar os filhotes, a fêmea de guepardo se afasta. Prefere se isolar na paz e no perigo da selva.
GUEPARDO AMEAÇADO DE EXTINÇÃO
Sarah observou que a concorrência com as hienas e leões deixou em desvantagem o guepardo. Quando ele finalmente consegue agarrar uma gazela, surgem os candidatos à boca livre na savana. Os urubus alertam, e as hienas chegam no minuto seguinte a uma caçada de sucesso. Com suas mandíbulas poderosas, são adversárias perigosas demais.
Com a barriga sempre vazia, o felino se retira. O caçador vira fugitivo e abre mão de seu almoço. As hienas também não têm muito tempo para aproveitar a festa. Um pretendente mais poderoso do que elas entra na disputa. A luta seria desigual. As hienas se retiram e, como o guepardo, apenas observam. O leão só precisa se servir.
Leoas e leõezinhos seguem o rei da savana – altivo, mas nada generoso. Depois dele, se sobrar... Incomodado com tantos expectadores, chega a vez de o grande leão bater em retirada, levando a carcaça para degustar longe dos olhares gulosos.
É sombrio o futuro do guepardo, morrendo de fome diante de tanta caça. A bióloga Sarah acredita que a única solução seria ampliar seus territórios, criando corredores para que eles passem de uma reserva para outra. Enquanto espera, o suntuoso animal se contenta em mastigar insetos.
Mas o guepardo é tenaz. E volta ao seu ofício cem vezes, se necessário. A paciência faz parte do seu arsenal de caça.
Amanhece nas planícies do Serenguetti. Olhos curiosos observam a diversidade da vida na savana. A bióloga Sarah Durant passa horas atenta ao menor movimento. Ela é testemunha de um drama que a visível abundância de caça parece desmentir. Na região, o elegante guepardo, o mais rápido dos predadores, literalmente morre de fome.
O esplêndido mamífero de olhos amarelos já foi, no passado, a companhia preferida dos faraós, príncipes e reis. Em relação ao homem, é o menos agressivo dos grandes felinos, mesmo dentro de seu território.
Sarah nem se assusta quando um deles salta sobre seu posto de observação. A bióloga constatou que as reservas africanas já não são suficientes para assegurar a sobrevivência do guepardo.
No começo do século passado, eles eram cem mil em todo o mundo. Restam apenas alguns milhares - 300 no Parque do Serenguetti. O guepardo precisa de uma área de caça de 700 quilômetros quadrados. Na região, esse trecho é dividido por dez.
Pernas longilíneas, garras que não se retraem, 45 quilos de músculos sem um grama de gordura. A máquina de caça parece perfeita, mas no entanto... Bom corredor, mas pobre estrategista, o guepardo passa as maiores dificuldades para comer. Sua arrancada de quase 120 quilômetros nem sempre dá resultado.
As pequenas gazelas thompson – as presas preferidas – identificam o inimigo a centenas de metros. No momento em que ele lança todos os seus recursos na louca correria, elas disparam em muitas direções.
Guepardo
CARACTERÍSTICAS
Nome popular: Guepardo, chita, leopardo-caçador.
Nome científico: Acinonyx jubatus.
Distribuição geográfica: Da África Central até a Índia.
Habitat: Savana.
Hábitos alimentares: É carnívoro. Alimenta-se principalmente de aves e antílopes. É um hábil caçador, e quando coloca-se à captura de sua presa dificilmente volta sem ela.
Tamanho: Mede cerca de 80 cm de altura e 2 m da cabeça a cauda.
Peso: 45 kg.
Período de gestação: 90 à 95 dias.
Número de filhotes: De 1 à 4.
Características da reprodução: Até os dois anos, os filhotes são protegidos e alimentados pela mãe, que os ensina a caçar durante este período de dependência.
PARTICULARIDADES
Difere de outros felinos em vários aspectos: é o único que não retrai as garras; em proporção, as pernas são mais longas que as de seus parentes e a cabeça é bem menor, chegando a lembrar um cão; além disso, o guepardo nunca ruge, mas sabe imitar pio de pássaros e ronronar como um gatinho.
É o animal mais rápido em terra, mesmo assim superado por apenas algumas aves como o falcão peregrino. Quando sai a caça do antílope bastam dois segundos para estar correndo a 72 km/h, velocidade que pode chegar a até 115 km/h.
Além da velocidade, outra boa qualidade do guepardo é a excelente visão.
GUEPARDO
Guepardo
A Chita, também conhecida por guepardo, leopardo-caçador ou onça africana (Acinoyx jubatus) é um animal, da família dos Felideos (Felidae), ainda que de comportamento atípico, se comparado com outros da mesma família. Tendo como habitat a savana, vive em África, na península arábica e no sudoeste da Ásia. Efectivamente, como animal predador que é, prefere caçar as suas presas através de perseguições a alta velocidade, em vez de tácticas como a caça por emboscada ou em grupo. É o mais rápido de todos os animais terrestres, conseguindo atingir velocidades acima dos 110 km/h (70 milhas por hora), por curtos períodos de cada vez (ao fim de cerca de 370 metros de corrida).
O corpo da chita é esbelto e musculado, ainda que de aparência delgada e constituição aparentemente frágil. Tem uma caixa torácica de grande capacidade e um abdómen retraído. Tem uma cabeça pequena, um focinho curto, olhos posicionados na parte superior da face, narinas largas e orelhas pequenas e arredondadas. O seu pêlo é amarelado, salpicado de pontos negros arredondados e formando duas linhas negras, de cada lado do focinho, que descem dos olhos até à boca, como que formando o trajecto de lágrimas. Um animal adulto pode pesar entre 28 a 65 kg. O comprimento total do corpo varia de 112 a 150 cm. O comprimento da cauda, usada para equilibrar o corpo do animal durante a corrida, pode variar entre 60 e 84 cm.
O nome do género biológico, Acinonyx, significa "garras imóveis", já que é o único felideo que não consegue retrair por completo as suas garras, que permanecem visíveis mesmo quando recolhidas ao máximo, sendo usadas para permitir uma maior aderência ao solo enquanto corre, acelera e manobra no terreno. O nome da espécie, "jubatus", significa "com crina" e refere-se às crinas que as crias da chita apresentam.
A palavra "chita", de som semelhante à palavra inglesa "cheetah" deriva da língua hindi "chiita" que, por seu lado, talvez derive do sânscrito "chitraka", que significa "a salpicada de manchas". Outras línguas europeias relevantes usam variantes do latim medieval "gatus pardus", ou seja, "gato-leopardo": em francês, guépard; em italiano ghepardo; em espanhol (e também em português), guepardo; e em alemão Gepard.
REPRODUÇÃO E VIDA SOCIAL
Os machos atingem a maturidade sexual a partir dos dois anos e meio ou três anos. A fêmea, um pouco mais precoce (dois anos) pode gerar de uma a cinco crias, depois de uma gestação de 90 a 95 dias. As crias podem pesar entre 150 e 300 gramas quando nascem. O desmame ocorre cerca de seis meses após o parto e, entre os 13 e 20 meses, abandonam a guarda da mãe para passarem a ter uma vida independente. Ao contrário de outros felinos, as fêmeas não têm um verdadeiro território próprio e demarcado, parecendo, no entanto, evitar a presença das outras. os machos podem, eventualmente, juntar-se em grupos, especialmente se nasceram na mesma ninhada.
A chita pode viver de 15 a vinte anos.
ALIMENTAÇÃO
Família de guepardos em Massai Mara, QuêniaA chita é carnívora. Alimenta-se, essencialmente de mamíferos abaixo dos 40 kg, incluindo gazelas, antílopes, zebras, impalas, filhotes de gnu, lebres e aves. A presa é seguida, silenciosa e vagarosamente, num espaço que varia, em termos gerais, de dez a trinta metros, até ser atacada de surpresa. A perseguição, que se segue, dura geralmente menos de um minuto e se a chita falha uma captura rápida, desiste, com o intuito de não gastar energia desnecessariamente. Menos de metade destes ataques tem sucesso (alguns autores estimam em apenas 10% a possibilidade de sucesso.
HABITAT
Encontram-se chitas, no estado selvagem, apenas em África, ainda que no passado se distribuíssem até ao norte da Índia e ao planalto iraniano, onde eram domesticadas e usadas na caça ao antílope, de forma semelhante ao que se faz actualmente com os galgos (especialmente da raça greyhound).Só existem chitas selvagens na Ásia, atualmente, no Irã, mas trata-se de uma população extremamente pequena (em torno de 60 exemplares no início do século XXI) e ameaçada pela pressão humana, sob a forma da caça e do pastoreio, o qual reduz o número de presas (gazelas) disponível.Acrescente-se ainda que a área de ocorrência do Chita no Irã encontra-se em região remota, próxima à fronteira com o Afeganistão, onde as forças de segurança iranianas tem dificuldade de penetrar devido à presença de gangues que praticam o contrabando e o tráfico de heroína.
As chitas preferem habitar biótopos caracterizados pelos espaços abertos, como semi-desertos e pradarias (savana).
Têm uma variabilidade genética geralmente baixa, além de uma contagem de esperma anormalmente alta. Pensa-se que foram obrigadas a um período prolongado de procriação consanguínea depois de passarem por um evento populacional designado por efeito gargalo de garrafa genético. Terão evoluído em África durante a época Miocena (de há 26 milhões a 7,5 milhões anos atrás), antes de migrarem para a Ásia. Espécies extintas actualmente incluíam a Acinonyx pardinensis (da época Pliocena), muito maior que chita actual, encontrada na Europa, Índia e China; a Acinonyx intermedius (Pleistoceno médio), com a mesma distribuição geográfica; a Miracinonyx inexpectatus, Miracinonyx studeri, e a Miracinonyx trumani (ao longo de todo o Pleistoceno), cujos fósseis foram encontrados na América do Norte.Aventou-se recentemente, no entanto, que o gênero norte-americano Miracinonyx seria um exemplo de convergência evolutiva, constituindo-se, não num parente próximo do chita atual, mas numa forma corredora do puma.
IMPORTÂNCIA ECONÓMICA
A pele da chita foi, durante muito tempo, considerada um símbolo de estatuto social. No Egipto antigo era frequente a sua utilização como animal de estimação. Hoje têm uma importância económica crescente devido ao ecoturismo, além de se encontrarem vários exemplares distruídos por jardins zoológicos por todo o mundo. Como são muito menos agressivas que outros felinos de grande porte, as crias são facilmente vendidas como animais de estimação. Este comércio é ilegal, já que a propriedade privada de animais selvagens ou espécies ameaçadas de extinção é proibida por convenções internacionais.
As chitas foram perseguidas e caçadas durante muito tempo pelos agricultores e pastores que as acusavam de rapina dos rebanhos. Quando a espécie começou a ficar ameaçada de extinção, promoveram-se várias campanhas com o intuito de informar e educar ambientalmente os fazendeiros, incentivando-os a proteger este animal.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
As crias da chita sofrem de elevados índices de mortalidade devido a factores genéticos e à predação por parte de carnívoros que competem com esta espécie, como o leão e a hiena. Alguns biólogos defendem a teoria de que, em resultado da procriação consanguínea, o futuro da espécie está comprometido.
As chitas estão incluídas na lista de espécies vulneráveis da IUCN (União Internacional pela Conservação da Natureza), como subespécie africana ameaçada e subespécie asiática em situação crítica. É considerada uma espécie ameaçada de extinção no Apêndice I da CITES (Convenção sobre o comércio internacional das espécies da fauna e da flora selvagem ameaçadas de extinção).
Fonte: pt.wikipedia.org
GUEPARDO
MAMÍFERO MAIS RÁPIDO DO MUNDO
Guepardo
O mamífero mais rápido do mundo é o Guepardo. Ele pode chegar a 110Km/h. Sua velocidade é uma proteção. Ele pertence à classe dos felinos, como o leão, leopardo, tigre, etc.
Sua especialidade é o ataque de surpresa e geralmente prefere caça pequena. É um animal solitário, embora às vezes cace aos pares. Ele emite um som muito parecido com o latido dos cães.
Devido a caça sem fiscalização, principalmente por causa de sua pele, o guepardo já desapareceu da Ásia e hoje são raros na África.
Fonte: www.smartkids.com.br
GUEPARDO
CARACTERÍSTICAS
Guepardo
CICLO VITAL
Desmame: 6 meses
Amadurecimento sexual: Fêmeas depois dos 2 anos, machos depois dos 2,5 - 3
Tempo de vida: Aproxim. 15 anos
INIMIGOS: Humanos, leões, hienas e cães selvagens
Esse animal corre muito: pode alcançar a velocidade de 110 quilômetros por hora.
Mas um bom cavalo pode superá-lo. Sua especialidade é o ataque de surpresa. Como se surgisse do nada, ele cai sobre um rebanho que pasta e mesmo animais ágeis como a gazela, o antílope, a zebra, o avestruz e o gnu não podem escapar.
Geralmente prefere caça pequena. É um animal solitário, embora às vezes cace aos pares.
Sua velocidade é uma proteção. Talvez, por isso, não tenha medo do homem, sendo facilmente domesticado. Os sultões da índia tinham centenas deles e os usavam como cães de caça. Há muito desapareceram da Ásia e hoje são raros na África.
Com um treinamento hábil, o guepardo pode torna-se uma companhia efetuosa, tem a agilidade dos grandes felinos. Seu parentesco com eles mostra-se na pequena cabeça redonda, pelagem e grande cauda malhada. Contudo, pelas longas pernas, garras não retráteis e latido, assemelha-se a um cão. A fêmea produz de dois a cinco filhotes, duas vezes ao ano. Não se reproduz bem em cativeiro.
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